Ao passar dos anos aprendi muitas coisas sobre como me relacionar com as pessoas, ainda aprendo e ainda aprenderei muito mais, mas algo que não abro mão (hoje) são das minhs próprias mudanças. Quem não gosta de se sentir lisongeado com um logro depois de muitos anos? Não seria eu, pelo contrário, estaria indo contra a mim mesma.
Depois de muitos anos me auto culpando, criando, fazendo e desfazendo muitos assuntos estão resolvidos na pequena cabeça e algumas superações. Talvez esses "dramas" a outras pessoas não tem a mesma gravidade, as vezes muito menos temmeu a mesma importância.
Acho digno o pedir perdão e perdoar, da mesma forma que aceitar o alheio como é e com isso se auto aceitar, porque muito de nossos medos e angústias são camuflados no que dizemos da boca pra fora.
Tenho sempre ações impulsivas, em algumas consigo voltar atrás e em outras não, e quando não consigo o retorno sou mais impulsiva e "loca de mierda" ainda, mas dessa vez, com toda sinceridade que possa existir dentro de mim, retrocedi, respirei, pensei e reflexionei muito.
Foi doloroso, as vezes é ainda, mas nada é para sempre, e ninguém é substituível. Como uma grande amiga minha diz "Em time que tá ganhando não se mexe", mas depois que mexe, desconserta e é necessário ter muita honestida, cumplicidade e respeito de todas as partes, e quando não veem de todas, enrosca e para desenrolar só com um basta por mais doloroso que seja.
"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
-Vinícius de Moraes-
O amor pode morrer na verdade, a amizade na mentira.
A amizade pode até acabar um dia, mas nunca será esquecida.
Mesmo assim, os momentos bons sempre ficarão no coração .
Tem uma música do Cartola chamada "Preciso me encontrar", é meu
grande retrato, por mais que fuja, ainda sigue sendo... talvez espero um
dia mudar esse disco, mas tudo bem, eu adoro Cartola.
... Deixa eu brincar com o meu nariz"
Boa noite
